Mas afinal, o que são máquinas virtuais?
Uma máquina virtual, também conhecida como virtual machine ou popularmente chamada de VM, não é diferente de qualquer outro computador físico, como um laptop, um smartphone ou um servidor. Ela possui processador, memória, discos; permite conexão à internet, instalação de programas, editar um texto no Microsoft Word ou uma planilha no Microsoft Excel. Embora as partes que compõem o seu computador (hardware) sejam físicas e tangíveis, as VMs costumam ser consideradas como computadores virtuais existindo apenas como código.
Quais as principais vantagens de SE utilizar uma VM?
- Agilidade: testar um novo sistema operacional sem precisar instalar software, aplicativo de virtualização em uma máquina pessoal ou corporativa;
- Segurança: não há necessidade de mudar a configuração da máquina do usuário; é só baixar o arquivo e executá-lo;
- Menor custo: tratando-se de uma máquina que existe “somente em código”, pode-se utilizar configurações de hardware das mais diversas configurações para os mais diversos fins, dispensando-se o processo de compra, mão de obra para instalação e licenciamento para o SO;
- Opções: pode-se escolher uma infinidade de opções de SOs dos mais diversos proprietários, custos e performance (Linux, Microsoft, Oracle, etc).
Hands On: direto ao ponto
Tomando como referência o vídeo Criando sua primeira VM no Azure | Cloud Computing do canal do Raphael Andrande (https://www.youtube.com/watch?v=Hl3MOTc2DV0&t=33s), sem delongas, vamos aos passos para criar rapidamente nossa primeira VM:
1º) Criar um Resource Group
Um grupo de recursos (RG) é um contêiner que mantém os recursos relacionados a uma solução do Azure.
A partir do Portal do Azure, para criar um RG, basta pesquisar digitando “grupo de recursos”:
Em seguida clicamos em Criar:
Na primeira aba de configuração é necessário nomear o recurso e escolher a região. Aqui vamos chama-lo de “rg-vms” e deixamos a região que apareceu por default. Após preencher os itens é só clicar no botão Revisar + Criar:
Se a criação foi bem sucedida, após o término, o RG aparecerá automaticamente na tela:
Com o RG criado podemos partir para a configuração da VM.
2°) Configuração da VM
Partindo de fato para criação da nossa VM, digitamos na barra de busca “máquina” e escolhemos a opção Máquinas virtuais:
Na tela de criação de VMs clicamos em Criar e escolhemos a opção Máquina virtual do Azure:
A partir de agora vamos percorrer várias abas habilitando e preenchendo campos para viabilizar a criação da VM. Nosso foco aqui é criar uma VM com o mínimo da configuração, somente para fins de testes e estudos de laboratório.
Na aba Básico temos os seguintes campos:
Podemos perceber que o grupo de recursos escolhido foi o mesmo gerado lá no início ( 1º Criar um Resource Group) e a região da VM é a mesma desse RG. Agora escolhemos o SO e as características do processador:
Atenção! Sugerimos salvar a senha e nome de usuário no seu bloco de notas para evitar o transtorno (esquecimento) no momento de se conectar com a VM.
Importante: para podermos conectar com a nossa VM precisamos habilitar a porta RDP 3389 (item 12 da figura acima). Tudo pronto; podemos clicar em Avançar: Discos > e passar para a próxima aba.
Na aba Discos escolhemos o tamanho do disco do SO, tipo de disco e demais campos conforme a figura:
Finalizando com a configuração desta aba clicamos em Avançar: Rede>: e chegamos na aba Rede:
Nessa aba precisamos configurar alguns atributos de rede clicando em Criar novo conforme indicado acima. Ao clicar nessa ação, uma nova seção se abrirá (Criar rede virtual). Nela, iremos encontrar configurações de IP da rede e subrede. Para agilizar o processo deixamos os valores gerados por default conforme indicado na figura abaixo:
Ao finalizar o preenchimento da seção Criar rede virtual clicamos em OK e voltamos à aba principal Rede.
Conferirmos os nomes e intervalos de endereço e configuramos os demais itens:
Após finalizarmos, clicamos em Avançar: Gerenciamento> e chegamos na aba Gerenciamento.
Nesta aba, conforme indicado abaixo, habilitamos o desligamento automático, (configurando a hora desejada e o fuso horário, conforme o seu local e sua preferência). Sugerimos também receber a notificação do desligamento por algum e-mail acessado diariamente:
Novamente, ao final, clicamos em Avançar: Monitoramento para a próxima aba.
Na aba Monitoramento habilitamos apenas uma opção e avançamos para a aba Avançar: Avançado>. Na aba Avançado não configuramos nada; apenas clicamos no botão do final da aba:
Também na aba Marcas não utilizaremos nenhuma TAG; apenas clicamos no botão no final da aba.
Na aba Revisar + criar clicamos em Avançar> e aguardamos a validação da nossa VM:
Se estiver tudo certo, receberemos a mensagem conforme indicado abaixo e podemos clicar em Criar para prosseguirmos com o provisinamento do recurso:
Aguardamos alguns minutos:
Pronto! A criação da VM foi bem sucedida:
Conforme indicado acima, podemos acessar o nosso recurso clicando em Ir para recurso:
Nesse momento não nos interessa explorar as características da VM então, clicamos em Conectar.
A partir da seção aberta, para executarmos a VM (em um SO Windows da máquina local), escolhemos Baixar arquivo RDP:
3°) Conectando a VM na máquina local Windows 11
Na nossa máquina local Windows, fazemos o download do arquivo da VM:
Pronto! Com o arquivo salvo basta dar dois cliques sobre ele, escolher a opção Conectar e inserir as credenciais de usuário/senha salvas no bloco de notas:
Agora estamos com nossa VM Windows Server sendo executada a partir de uma máquina local com SO Windows 11:
Ao final das nossas atividades com a VM, devemos desconectá-la. Para isso, na própria VM, acessamos o menu Power:
E a opção Disconnect:
E no Portal Azure, desalocamos a VM clicando em Parar:
Caso essa VM não for mais utilizada em nenhuma outra atividade, devemos excluí-la definitivamente.
A forma mais rápida de fazer é digitar “grupo de recursos” na busca do Portal e acessar Grupos de recursos:
A partir do nosso RG, vamos em Exlcuir o grupo de recursos e procedemos com a confirmação da exclusão:
Chegamos ao final da nossa jornada.
Bons estudos e nos vemos no próximo conteúdo!
